Na busca de atividades que estimulem a criatividade e a percepção estética da identidade brasileira, realizamos este trabalho que é composto de duas parte: a reprodução das ilustrações feita em xilogravura e a criação das histórias pelos alunos formando um pequeno cordel.
Esse trabalho foi realizado com os alunos dos 5ºs anos e do EJA-Educação de Jovens e Adultos, pelo professor Mário Lúcio Rosetti, de Artes.
A xilogravura é um processo de gravação que utiliza a madeira como matriz.
E permite a reprodução da imagem entalhada em relevo sobre vários suportes, normalmente o papel.
Para produzir uma xilogravura usamos uma prancha de madeira e ferramentas de corte. É preciso ter em mente que as áreas cavadas não receberão tinta, a reprodução fica de forma espelhada das partes altas, pois ela receberá uma fina camada de tinta espalhada com um rolinho de borracha. A tintas que normalmente se usa é a tinta de litografia para a gravação da imagem no papel.
Para fazer a impressão, basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha com tinta e fazer pressão manual, esfregando com uma colher ou mecanicamente, com a ajuda de uma prensa.
É uma técnica simples e barata; por isso se presta tão bem às ilustrações das capas dos folhetos de cordel.
Literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou de outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome.
São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
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